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Educação Guamaense em um cenário de caos

  • Foto do escritor: Alexandre Meireles
    Alexandre Meireles
  • 17 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

O espetáculo não poderia ser pior, após a demissão em massa que aconteceu neste final de ano no Município de São Miguel do Guamá de, mais de 400 funcionários públicos, agora se ouvi os últimos sussurros de falência de uma das principais áreas da sociedade, a Educação. De acordo com informações obtidas, o prazo de encerramento das aulas estão previstos para o dia 30/11 para aqueles que conseguiram suas aprovações, e dia 16/12 o fechamento geral do ano; porém, aqui no Brasil o ano letivo não pode ter menos que 200 dias, e que o completaria apenas 30 de dezembro, especificamente aqui em São Miguel por ser municipalizado, esses 200 dias são exigido que sejam com o aluno em sala de aula e, por isso em 2014, professores adentraram as festas de fim de ano trabalhando, ao contrário do que se ver hoje.

Ainda em meio a esta turbulência, estão as escolas polos, onde algumas receberam verbas para serem reformadas, e foram. Porém as obras ficaram pela metade e, em hipótese alguma serão terminadas e muito menos reinauguradas antes do final desta gestão. Como trata – se de uma crise, há polos como o sediado na comunidade São Pedro do Crauteua (escola José Ferreira Farias), que estão faltando disciplinas essenciais como matemática, desde do mês se agosto. Sem contar com as inesgotáveis faltas dos transportes escolares que são constantes segundo relatos de alunos. Há também salas de aulas que ainda funcionam em pleno século XXI em salão comunitários doados por comunidades Católicas, sem a mínima condição, como é o caso da Comunidade Santo Antônio e da comunidade Livramento (Ladeira)

Voltando ao fechamento do ano letivo, outra problemática foi instalada e desta vez com o ensino médio que, tem sua grade diferente e, que provavelmente irá cumpri – lá. Tendo em vista que boa parte dos estudantes são da zona rural e, que chegam até a escola no carro que transporta o aluno do ensino municipalizado, abre – se uma expectativa de que não haverá transporte após o precoce encerramento do calendário municipal. De acordo com fontes especiais, o ministério público já está movendo uma ação e, que provavelmente responsabilizará alguns indivíduos pela façanha.

Ao que concerne em prejuízo, estão os estudantes que foram lesados por conta dos contratos de profissionais que chegaram a ser de dois e três meses, levando alunos a estudarem uma disciplina com três ou mais Professores por ano. O fato, talvez tenha vindo como consequência da implementação de mais 5 (cinco) disciplinas na grade do Município (Leitura e interpretação, inglês de 1º ao 5º ano, informática educativa, identidade e cultura local e educação física). Com a folha de pagamento comprometida, a atual gestão negou até o fechamento desta matéria, direitos trabalhistas como décimo terceiro aos funcionários demitidos e gratificação de nível superior para os professores que estão em regime de pelabore.

Enquanto a educação vai por água a baixo, o Prefeito segue com suas visitas de encerramento de mandato nas comunidades do interior como uma forma de prestação de contas ou camuflagem de como vai deixar o Guamá para a próxima gestão.


 
 
 

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