Adolescente de 16 anos é estuprada por oito homens
- Alexandre Meireles
- 2 de jun. de 2017
- 2 min de leitura
Uma adolescente de 16 anos sofreu um estupro coletivo, no bairro do Aurá, em Ananindeua. O crime aconteceu durante uma “social” (como são chamadas as festas onde se consome diversas bebidas alcoólicas e outras drogas), na sexta-feira (26). A jovem foi resgatada da festa pelos próprios familiares que a encontraram nua, caída no chão - e com sinais de embriaguez. A família suspeita também que, além da bebida alcoólica, os agressores tenham dado algum outro tipo de droga para a garota.
A polícia ainda não tem o número exato de quantos violentaram a vítima, mas, de início, acredita que até 8 pessoas tenham cometido o abuso sexual. Até ontem, 4 pessoas já tinham prestado depoimento sobre o caso – entre elas um adolescente de 17 anos. O caso é investigado por policiais civis da Delegacia do Aurá.
A adolescente passou por exames de alcoolemia e sexologia forense no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, em Belém, e está em casa recebendo os cuidados da família. Desde o dia do crime, ela tem reclamado de dores no quadril e nas partes íntimas.
O CRIME
Segundo a família relatou, a adolescente saiu de casa na última sexta-feira (26) para estudar na casa de uma amiga e, de lá, iria fazer prova na escola onde estuda. Ela disse isso ainda no horário da tarde. No final da noite, a família estranhou a menina não ter retornado para casa no horário que deveria– o que não é comum acontecer. Foi então que saíram à procura dela e no caminho foram informados que ela estava numa “social”.
A tal festa acontecia numa casa na Quadra 27 e foi exatamente no endereço desse imóvel que a adolescente foi encontrada pelos familiares. O relato da família sobre este episódio é forte e causa revolta. A jovem estaria nua, com a genitália machucada e quase desmaiada.
Os familiares levaram a adolescente para a delegacia do bairro, que não funciona durante a noite. Com apoio da Polícia Militar a vítima e os familiares foram conduzidos até a Seccional Urbana da Cidade Nova – onde funciona a Central de Flagrantes – e registraram o Boletim de Ocorrência Policial. De lá, a vítima foi encaminhada para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
O próprio dono da casa iniciou o estupro, segundo delegado
Da Seccional da Cidade Nova, as investigações foram repassadas para a delegacia do Aurá e estão sob a responsabilidade do delegado Marcílio Diniz, que já começou a ouvir o depoimento de testemunhas e identificou alguns suspeitos de participarem do estupro coletivo.
A princípio, o delegado ressaltou que maioria dos participantes da festa eram jovens que “gazetaram” aula para participar do evento e que nada justifica o crime cometido naquela noite.
FONTE: DOL
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